Team Roping: Guia completo

Se você nunca ouviu falar em Team Roping, fique tranquilo, porque agora vamos apresentar um pouco mais dessa modalidade de prova equestre que exige muita contribuição e cooperação de seus cavaleiros. Se você não quer ser um abeia, sugiro que leia tudo até o fim.

É impossível falar de prova de laço e não mencionar a “Capital do Laço – Presidente Prudente”, onde tudo começou na década de 50, com a chegada da raça Quarto de Milha ao Brasil na cidade de Rancharia. A propósito, se você não leu a postagem anterior, onde falamos tudo da raça Quarto de Milha e suas características, dá uma conferida, que vale a pena e volta pra cá depois.

Mas como estávamos falando, o Team Roping é uma prova de laço em dupla, que teve sua origem em fazendas, com os cuidados do gado, e aí você vai perguntar, e o que tem a ver com Presidente Prudente? Como dissemos, a raça Quarto de Milha chegou ao Brasil na região do oeste paulista.

Nessa época, entusiastas em conjunto com com criadores, fundaram o Rancho Quarto de Milha, em uma área de 10 mil alqueires, inclusive a maior arena coberta da América Latina até hoje, com 12 mil m². Foi no Rancho Quarto de Milha onde ocorreu o primeiro Campeonato Nacional de Team Roping e Apartação, desde então, o Rancho Quarto de Milha propagou o laço pelo país e Presidente Prudente ficou conhecida como a “Capital do Laço” no Brasil.

Hoje as provas de laço tiveram uma expansão enorme pelo Brasil, como modalidade de esporte e desde então muitas pessoas têm a criação do Quarto de Milha e o esporte como ramo de negócio. O Quarto de Milha é a raça utilizada para esta prova, porque são cavalos que têm agilidade, velocidade e conseguem fazer paradas curtas, por aí já dá para entender a admiração dos criadores e proprietários pela raça.

Regras do Team Roping

A modalidade esportiva equestre, requer dois cavaleiros chamados respectivamente de cabeceiro e pezeiro. Se você não reconhece esses termos calma, que agora vamos te explicar. O cabeceiro fica posicionado à direita do brete do box de onde sai o boi e assim que isso acontece, o peão sai em galope para laçá-lo pela cabeça.

Feita essa parte o atleta amarra a corda no “pito” da sela, já o pezeiro é o responsável por laçar os pés, da mesma forma que o primeiro.

Ganha a dupla que fizer todo o percurso em menos tempo, por isso é colocada uma corda na frente do cavaleiro, como se fosse uma barreira, que é quebrada pelo bezerro durante a largada, mas se o cavaleiro sair na frente se antecipando a barreira, terá um acréscimo de dez segundos. Se por acaso o pezeiro laçar um dos pés, ao invés dos dois pés, haverá um acréscimo de cinco segundos.

Ao ver uma prova de Team Roping, é possível identificar que há uma sincronia entre a dupla que compete, os cavaleiros são cumpa de verdade, porque a modalidade, exige dos atletas muita agilidade, física e mental, além de concentração para cumprir o percurso no menor tempo possível e ser campeão pra torar a pamonha!

Mulheres do Team Roping

No Brasil ainda são poucas as mulheres lutadoras que competem, porque ainda é um esporte dominado por homens. No entanto, as poucas cowgirls e peoas que temos dão baile nos pões em muitas provas, ou na maioria das delas se formos mesmo sinceros, não é?

Isso mostra que as mulheres também estão conquistando seu espaço por aqui, enquanto nos Estados Unidos há provas e campeonatos apenas pra elas. Portanto não é necessário que as mulheres provem que são boas, mas que recebam o mesmo empenho e cooperação dos cumpa, porque todos são laçadores.

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